sábado, 30 de março de 2024

Páscoa transpessoal - prática 3: a morte

A morte não é o fim, é a passagem. é o que precisas de atravessar para renasceres. Se olhares para mim, se observares a minha vida pública, concluirás que vim com esta missão, para preparar o caminho que possibilitasse o teu total resgate, o caminho que faria com que a vida e a morte fossem uma via de transformação e não de precipício vão.

Permite-te mergulhar, por um instante, na tua dor, para que possas reconhecer a minha dor, excruciante e pungente. Permite-te por um instante conectar-te com as minhas feridas, que são também as tuas feridas... de alma, emocionais, físicas.

O meu amor incondicional derramou-se sobre a terra para que cada chaga tua já se encontre com a possibilidade da cura, e por sua vez, as tuas feridas abrem portas à tua cura, pois identificam os teus maiores poderes.

O abandono ensina-te a acolher... A rejeição ensina-te a abraçar o teu poder pessoal... A perda revela-te o que és capaz de dar, os sentimentos de culpa revelam-te o que é a compaixão, e o sangue de amor que o teu coração derrama é a nova água de onde brota a fonte de abundância do teu novo ser em ascensão. 

Permite-te fazer companhia a mim, e a ti mesmo na tua dor, assim como à dor do teu semelhante.

Permite-te chorar com os que choram, chorar contigo e comigo até pelos que já desaprenderam a chorar...

Permite-te morrer, e aceita ser trespassado, pois pelo teu lado aberto entrará a luz que te faz renascer.

O silêncio em que mergulharás depois é o vazio que permitirá que haja espaço para que nova vida te preencha e inunde completamente o teu ser. Os meus braços encontram-se abertos... Os braços da vida estão abertos para ti.

Para ti, sim, não apenas para os outros, ou para o coletivo, ou para alguns privilegiados... é para ti que os meus braços se abrem... e jamais se fecharão, pois o meu desejo de te abraçar, de te dar o meu colo, é constante e ardente, e toda a natureza te dá o seu apoio na transformação, e é por isso que a tua morte é preciosa.

Permite que morra a tua identidade, para que o novo florescimento não encontre obstáculos para prosperares no amor, na sabedoria, na paz, na renovação, no resgate e na redenção.

Francisco de Assis dizia na sua oração que é morrendo que se vive para a vida eterna, pois morrer significa soltar e desapegar de modo a que nada se possa colocar entre ti e a tua realização suprema.

Repousa no amor... renascerás no amor. 

Texto de Cris Carvalho.

Nota

Começamos pela prática 3 devido à data de publicação, que coincide com o Sábado Santo. Esse conjunto de práticas, intitulado Páscoa Transpessoal, foi construído a partir dos momentos de partilha com a Comunidade Nova Visão, grupo coordenado por Cris Carvalho.

Cris canaliza essas meditações e compartilha algumas delas com o público em geral. Outras, em contrapartida, serão disponibilizadas àqueles que contratam seus serviços, pelos seguintes canais:

  • e-mail: cris.visaodaalma@gmail.com
  • WhatsApp: +351 969 217 187

Aguardamos você!

sábado, 16 de março de 2024

Diálogos com a vida - parte III (renascimento)

Vida: - Desperta! Acorda! Está na hora de renascer.

Eu: - O que queres? O que queres dizer com renascer?

Vida: - Sabes aqueles clichês da Páscoa? De vida nova, renovação, renascimento e passagem da morte à vida?

Eu: - Sei sim... Gosto muito deles, embora saiba que, para muitos, não passam mesmo de clichês e frases feitas... Mas faz-me sentido, vida. Portanto, diz-me: o que queres? Sabes que estou aqui para fazer a tua vontade, embora haja momentos que fico sem saber para onde me virar...

Vida: - Está na hora de tu renasceres, de ajudar outras pessoas a renascer.

Eu: - Ui... eu mesma renascer, até concordo, embora possa não saber muito bem como isso se processa... Mas ajudar pessoas a renascer, isso já fica mais difícil.

Vida: - Não é difícil... Pois, embora te pareça impraticável, tu sabes que, no momento em que tu mesma renasças, estarás já a ajudar outros a fazê-lo. As pessoas que partilham contigo o teu espaço físico e energético sentirão a sua própria vontade de renascer e de se conectar com o poder que têm dentro de si mesmas para que isso suceda.

Eu: - Como podemos renascer? Não dá para voltar ao útero novamente e nascer de novo... Certo? O que é preciso para renascer?

Vida: - À medida que evoluis e te conheces, que dia após dia desbloqueias a corrente natural de abundância que tens em ti, identificando e curando as tuas feridas e transmutando-as em abertura de novos potenciais, tu estás a construir uma nova identidade.

Sim, a identidade é flexível e composta por diversas camadas; portanto, ela não é estática. E não depende apenas dos teus genes e do ambiente cultural e social em que nasces e cresces e onde passas diferentes estágios da tua existência. Ela depende também da visão que a tua alma tem e de como constróis rumo aos propósitos da tua alma.

Chegam dados momentos no teu caminho em que precisas de morrer para antigas identidades e nascer para as novas. Falamos diversas vezes do soltar e do morrer e, a seguir, como em todo o ciclo, do vir a nascer. Renascer das cinzas.

Chegam dados momentos em que te sentes grávida da tua nova versão, da tua identidade mais evoluída, mais em conexão com a luz e o conhecimento supremo, mais em alinhamento com a visão e missão da tua alma.

Falo de gravidez porque não se trata apenas de uma nova roupagem, mas sim de uma personalidade que assume tudo o que a faz evoluir e deixa para trás o que não lhe traz crescimento.

A nova identidade vai-se formando e desenvolvendo dentro de ti, é gerada pelo teu divino masculino e feminino, forjada a partir das tuas escolhas e das tuas experiências, dos teus pontos de aprendizado e dos teus dons.

Eu: - Faz-me sentido... Somos portadores de capacidades e de aprendizados, de dons e de feridas, de conjuntos de escolhas que determinam o nosso progresso e o nosso retrocesso.

Portanto, temos meios para decidir a identidade que queremos assumir perante nós mesmos e perante o mundo, e podemos nascer de novo nesse sentido, passar da morte da identidade não evolutiva à vida da nova identidade em harmonia com a luz e com o propósito divino – ou, para quem não lhe chamar assim, o propósito de vida mais elevado...

Vida: - Sim. E, como todas as gestações e partos, não são processos instantâneos, requerem tempo, trabalho interior, paciência, perseverança, desbloqueio e algum trabalho exterior, ação direcionada para que seja colocada no mundo a identidade da melhor versão de ti.

Eu: - Quantas vezes se pode renascer?

Vida: - As vezes que forem necessárias... Eu, a vida, sou cíclica; sou, na essência, amor e compaixão. Estou sempre interessada em permanecer e amo os seres vivos ao ponto de não querer que eles pereçam; por isso, gero oportunidades diversificadas e infinitas para que se possa renascer.

Não sou, ao contrário do que se diz, antagonista da morte: ela é apenas outra faceta minha, a faceta que permite transformação. Por isso, acontecem diversas mortes dentro de uma única vida (neste caso, humana, já para não falar de outras formas de vida, que são tantas e igualmente valiosas).

E, do mesmo modo, pode haver tantos nascimentos quantos sejam necessários para que seja assumida a vida na sua plenitude máxima, desde que os seres humanos se abram a essas possibilidades.

Eu: - Como podemos fazer para nos abrir?

Vida: Abrir-se é o mais natural... abrir-se ao belo e ao bom que a vida tem é como as flores que abrem o seu cálice. Afinal, quem não busca ser verdadeiramente feliz e viver experiências de abundância que, afinal, são o nosso estado natural? Quem não deseja viver experiências de amor profundo e absoluto?

Sabemos, porém, que trazemos aprendizados que precisamos de fazer, e as experiências e as emoções contrativas vêm para nos fazer identificar e realizar os aprendizados.

Por isso, quem se abre aos processos de vida sabe que terá de abrir-se também aos processos de morte e quem se dispõe a viver todas as emoções acabadas de citar tem conhecimento de que os seus antónimos são a parte integrante das mesmas.

Tudo é composto de luz e sombra e, se nas emoções expansivas se revela a luz, nas emoções contrativas revela-se a sombra, o aprendizado e a evolução.

Um coração partido é um coração aberto e uma alma inteira em amor é também uma alma que se fragmenta para que possa expandir o seu abraço a mais e mais seres vivos que serão afetados pelo que emitimos.

Portanto, se desejas abrir-te para uma vida em abundância e plenitude, abres-te à necessidade de morrer e renascer as vezes que forem precisas para seres mais amor e luz e, consequentemente, o teu impacto no mundo, a tua capacidade de servir, ser cada vez mais ampla e plena.

Conteúdos para te ajudar a renascer

sábado, 9 de março de 2024

Cheia de tudo - cheia de nada

Neste mês de março, em que celebramos a primavera, o mês da mulher e também a Páscoa, assinalou-se também o 4º aniversário de uma cirurgia que mudou quer o meu corpo, quer a minha vida.

“Nunca nenhuma mulher deveria ter que passar por isto” foi a frase que mais disse após a minha histerectomia em 2020, após dois anos de intenso sofrimento com endometriose, após exaustivas corridas de médico em médico, especialista em especialista, tratamento em tratamento.

Frustração, cansaço e dores excruciantes faziam parte do meu dia a dia e, ainda que a nível espiritual, mental e emocional estivesse a vivenciar períodos de grande expansão e crescimento, fisicamente a minha qualidade de vida diminuía drasticamente.

E lutei, lutei até me esgotar para encontrar soluções, procurei formas de sair do problema; mas, no redemoinho de ação e resistência, o processo culminou com uma histerectomia total, feita com máxima urgência para preservar a minha vida.

E o que isso me fez sentir? Dores excruciantes que os analgésicos não conseguiam amenizar, pois elas eram físicas e não só. Eram dores de corpo e de alma, dores de infinito vazio, de frustração.

Sempre que me perguntavam como me sentia, a minha resposta era esta mesma: "Jamais ninguém deveria ter de passar por isto, nunca uma mulher deveria ter de passar por isto". Nada me havia preparado para o efeito.

Por mais informações que recebesse a nível médico e até psicológico, nada me preparou para a sensação indescritível de vazio, de ser uma única ferida, toda eu era uma chaga, um ser não só despojado do seu útero e de todo o seu aparelho reprodutivo, como também das suas defesas.

Sentia como se, mesmo após ser suturada, me encontrasse ainda totalmente aberta para tudo de bom e de mau que entrasse em mim e me penetrasse.

Nada me preparou para sentir coisas que demorei algum tempo a compreender, entre as quais o sentimento de culpa por não ter conseguido fazer as coisas certas para evitar que aquilo acontecesse.

Quatro anos depois, sinto um apelo da minha alma a partilhar convosco, caros(as) leitores(as) não só o que senti, mas também o que aprendi com esta experiência cujo significado só agora realmente compreendi.

Sempre aprendi que qualquer experiência de sofrimento é uma oportunidade de aprendizado, mas precisei de atravessar também esta experiência para atingir o tremendo ensinamento ao feminino que a vida me quis transmitir.

E, se estou a ser convidada a fazer isto, ou seja, a escrever sobre estes aprendizados num blog, superando uma resistência imensa de partilha de algo tão pessoal e íntimo que, assim me diz a minha mente, valeu pra mim e ninguém mais se beneficia com isto...

Aprendi o suficiente para perceber que, se há o apelo, é porque alguém estará a precisar de ouvir estas palavras que descrevem esta experiência profundamente transformadora, portanto vou ceder à voz da minha alma, na esperança de que a seguinte mensagem possa cair como semente na terra fértil de outras almas e fazer germinar flores de transformação. E eis os grandes ensinamentos que extraí de todo este processo e que hoje posso ajudar outras pessoas que passam por situações semelhantes a assumi-los para a sua experiência no acompanhamento personalizado e em grupo.

1. Atravessa os teus lutos com amor

Compreendi que o útero faz parte do sistema do segundo chakra, o canal energético responsável pela troca de afetos, pela nossa conexão com a vida e com as emoções, da materialização.

Nós, mulheres, alojamos as pessoas que amamos, não apenas no coração, mas também no nosso local onde acolhemos a vida que geramos, onde a mãe acolhe e gera o novo ser humano, e não são apenas crianças que se alojam no útero, mas também todos os nossos processos e projetos pelos quais temos amor.

Dei-me conta de quantas mortes houvera na minha vida, quantas despedidas, quantos sonhos sepultados, quantos desejos frustrados, quantos afetos rejeitados ou escorraçados que eu tinha aceite, processado mentalmente, mas nunca havia feito o seu sepultamento energético.

Não me havia permitido o tempo, o espaço de fazer luto, queria e precisava de funcionar e, impulsionada pelo ambiente e pela sociedade, achava que iniciar imediatamente processos novos seria a única forma de superação (a ferida da mordida de um cão cura-se com a lambidela de outro) ...

E todos os sonhos que morreram, os ciclos encerrados que me magoaram, as memórias de dor não perdoadas na profundidade seguiram comigo como energia morta que carreguei no meu útero e em outros locais do meu corpo, assim como em outras dimensões.

Atravessar com amor os nossos lutos e as nossas pequenas mortes é um processo de limpeza vital que nos permite o vazio fértil e, com isso, entramos no próximo ensinamento.

2. Abraça o vazio

Conforme já descrito acima, senti-me durante muito tempo após a cirurgia a mergulhar num vazio total... Havia o vazio físico que os meus intestinos foram preenchendo ao se realojarem (processo tremendamente doloroso, mas relativamente breve face ao restante preenchimento).

Sentia-me cheia... de tanta coisa... Dor, cansaço, raiva, frustração, culpa, medo, ETC. E ao mesmo tempo cheia de nada, de coisa nenhuma, de um vazio assustador. E foi precisamente no estar cheia de nada que veio o aprendizado.

O cálice de acolhimento da abundância não pode ser preenchido se já estiver cheio... Enquanto estiver cheia e a transbordar das minhas mortes, das frustrações e dos medos, dos receios, ressentimentos perante mim mesma ou outros ou cheia de pilhas de dúvidas, nada poderá entrar, nem mesmo a abundância, nem mesmo o amor divino, nem mesmo o entendimento e todas as demais ferramentas necessárias.

Estar cheia de nada pode significar estar cheia de tudo, se abraçarmos o vazio, pois abrimos a porta para que entre a transformação, a renovação da vida. Não, um ventre vazio não é estéril nem morto, é tão fértil quanto antes, embora a vida que entre e se processe nele o faça de outra forma em relação ao que o faria antes. 

3. Renova o compromisso contigo

Após soltar e permitir a sanação das feridas que nos levam a abraçar o vazio, vai acontecer renovação, mudança. És ainda tu mesma, com a tua essência, mas ganhas nova identidade, novo corpo, novos hábitos, novas necessidades, prioridades, limites e possibilidades.

Após desenvolveres métodos para renasceres em amor, é preciso conheceres-te de novo e estabeleceres contigo um renovado compromisso de lealdade, amor, respeito por ti mesma.

Talvez seja até a primeira vez que o fazemos; pois, se é verdade que aprendemos muito sobre esses valores face a outros seres, não é tão frequente aprendermos a viver esses valores face a nós mesmos e, no feminino, é ainda mais notória a tendência e a facilidade com que nos “sacrificamos” para prestar o melhor face a outros e nos descuidamos.

A renovação do teu compromisso de amor e lealdade contigo na tua nova identidade permite-te criar e estabelecer abundância que vem desde ti e a partir de ti, tu em conexão com as fontes da vida. Tu num caminho aberto de via de mão dupla com o sagrado que rege a tua existência e que pauta os teus valores.

Não, não passei a ser apologista de histerectomias, não passei a acreditar que é um processo pelo qual devíamos passar ou que é uma brincadeira de crianças, de todo.

A verdade é que o que eu passei, sim, a acreditar é que, se é verdade que ninguém nos prepara para determinadas consequências, também é verdade que poucos te preparam para ações que as evitem.

E não está nos manuais regulares de instruções escolares, seja de que área for, aprender a empoderar-se, a amar e honrar lutos, a sanar feridas de alma, a abraçar o vazio, a ver o nosso corpo como alojamento da nossa alma e de outras dimensões do nosso ser humano e não como simples máquina material que garante a nossa sobrevivência.

E não é muito frequente aprendermos a lidar com perdas e rejeição, a respeitar a nossa união e ciclicidade com a natureza, a harmonizar o nosso espiritual com o nosso corpo, o feminino em nós com o masculino em nós.

Não nascemos com um manual de instruções associado, nem o mundo se preocupa muito com coisas que não são materiais; mas, ainda assim, nós nascemos todos dotados com capacidade de consciência, com dons peculiares, com livre arbítrio e com acessos a códigos de abundância que não moram no exterior, mas dentro de nós.

Cada pessoa é um mapa do tesouro e também o próprio tesouro e, caso assumamos escolhas evolutivas, podemos ter acesso a todo esse aprendizado, porque a vida é pura sabedoria transcendente.

O meu vazio foi preenchido com muitas coisas, mas destaco entre elas uma energia inesgotável de amor e também o desejo de que cada pessoa que priva com a minha energia das mais distintas formas possa escolher amar-se. 

sábado, 2 de março de 2024

A vida pede... - Ativação do portal 3

Já tentaste negociar com a vida, com Deus, com o universo? Já tiveste alguma vez ou mais de uma vez aqueles momentos de tentar negociar: “vida, dá-me isto, dou-te aquilo.”?

Podemos argumentar: “mas como vou negociar com a vida se ela é que tem tudo e eu não tenho nada?... Ela dá se quiser e eu, o que tenho para dar em troco?”.

Hoje, venho dizer-te que a vida pede... E ela não pede nada que não possas dar. Ela pede permuta, ela pede que sejas generoso/a com os dons que ela te dá.

A vida pede a tua criatividade e a tua capacidade de amar incondicionalmente

Porque ela te dá o seu máximo de potencial de amor.

A vida pede a tua coragem e a tua determinação total...

Porque ela te entrega a sua coragem para que nenhum caminho te esteja vedado rumo à abundância.

Ela pede a tua sabedoria de alma... para que saibas escolher as tuas batalhas e assumir as tuas escolhas com bravura...

Porque ela teve a sabedoria de te amar incondicionalmente, de te escolher e de prover para que tivesses capacidade de curar cada uma das tuas feridas e fazer delas o acesso por onde entra a grande luz.

Ela toma-te nos braços e carrega-te, dá-te colo e espaço para sanar...

Por isso, ela pede que te dês o teu melhor, e te disponibilizes para chorar com os que choram e suster a vulnerabilidade dos seres que te rodeiam.

A vida pede-te que sejas autenticamente, poderosamente, amorosamente, irrevogávelmente, expressivamente, inapologéticamente, criativamente tu mesmo(a).

Ela diz-te: “estou aqui para te servir, estou aqui para te nutrir, para te dar acesso aos recursos que eu mesma te dei, porque te amo. Em troca, só te peço que me vivas e sirvas aos semelhantes, porque todos são teus semelhantes, dando-lhes e dando-me tudo que te dei.”.

Nunca te esqueças de quem tu és.

Se eu não te amasse

Se não te amasse tanto, tão perdidamente, tão infinitamente, Se não soubesse quanto te amar me expande, Não saberia como amar-me, Não ...