sábado, 23 de setembro de 2023

Conecta-te com a tua intuição e descobre o propósito da tua vida!

Lembram-se do post sobre propósito de vida que inaugurou as postagens desse blog? Pois voltamos a falar sobre o assunto. Dessa vez, com uma meditação para ajudar você a compreender sua missão no mundo. Siga as orientações do post e ouça concentrado(a) à meditação, e você se encontrará e se encherá cada vez mais de abundância e felicidade!

sábado, 16 de setembro de 2023

Cura a tua maior ferida emocional agora! Prática poderosa de autocura para todos os dias!

Esteja em lugar silencioso, onde a prática não seja interrompida. E não conduza veículos enquanto ouve e medita! Ouça, desfrute, viva e compartilhe!

sábado, 9 de setembro de 2023

As três coisas que não deves fazer se desejas realizar os teus sonhos em 2023

Falta um pouco menos de quatro meses para terminar o ano de 2023 e é uma excelente altura para parar um pouco e refletir:

  1. na viragem de ano, eu tinha entusiasmo e fiz a minha lista de sonhos?
  2. Ainda sinto conexão e entusiasmo pelos objetivos que me propus alcançar em 2023?
  3. Eu tenho clareza sobre o que preciso de fazer para chegar ao final deste ano com pelo menos uma parte significante das minhas principais prioridades?

Encarando esta reflexão, talvez estivesses à espera de dicas sobre o que deverias fazer para alcançar ainda os sonhos e objetivos com os quais te comprometeste, mas hoje vou fazer algo que não é tão habitual em mim: irei dar-te três dicas sobre o que não recomendo e o que eu mesma não pretendo mais fazer no ano de 2023 e com o que resta dele.

Se é certo que algumas das minhas prioridades tiveram de ser revistas e ajustadas, também não deixa de ser verdade que ainda há objetivos com os quais me sinto profundamente conectada e que não só pretendo realizar, como também sinto que me aproximei deles em alguns passos bem significantes.
As dicas que darei em seguida são precisamente atitudes que tive em outras alturas da minha vida, que não apenas me afastaram da vida que vim cá para viver, como também contribuíram para agravar conflitos internos e externos que prejudicaram as dimensões diversas do meu ser.
Sinto, então, a vontade imensa de contribuir para que desde início tomes consciência desses padrões e não os adoptes, para que não te drenem e afastem do teu caminho de alma.

1. Não julgues que a tua energia é inesgotável!

Sim, o teu potencial e as tuas capacidades são inesgotáveis, mas a tua energia não o é. Não temos energia para tudo; portanto, cabe-nos saber usá-la com sabedoria e discernimento, e colocá-la apenas naquilo que é realmente importante na nossa alma e no caminho de evolução.
Assim sendo, não postergues as pequenas mortes que são necessárias atravessar para que a tua energia não se esgote nem se torne um recurso desperdiçado.
Todos nós, especialmente as pessoas mais empatas, absorvemos imensas quantidades de energia de coisas, pessoas, lugares, objetos e demais situações, e ficamos com elas em nós, apesar de elas não nos pertencerem nem nos dizerem diretamente respeito.
Se for possível, devemos buscar evitar esses sugadores de energia; mas, quando as circunstâncias não permitem o afastamento pelas razões que sejam, é necessário que façamos com frequência limpeza da nossa energia, do nosso campo magnético.
Existem diversas técnicas para isso, sobre as quais não entrarei em pormenor neste artigo, mas o mais fundamental que temos de saber hoje é que está sempre ao nosso alcance separarmo-nos, com amor, dos cordões tóxicos que nos ligam a situações e a pessoas que drenam a nossa energia.
O amor é um laço que jamais pode ser destruído, mas as codependências tóxicas que por vezes se desencadeiam num relacionamento de amor, (seja que amor for), podem sim ser identificadas e eliminadas.
Busca formas de manter-te no teu centro o mais que te for possível, expressando a tua verdade desde um lugar de amor, estabelecendo limites, aprendendo a dizer não quando necessário e tomando decisões a favor da tua alma e da tua saúde multidimensional, mesmo que inicialmente isto te cause desconforto, perdas ou medo.
Estas são as pequenas mortes necessárias para que possas viver alinhado(a) com o propósito da tua alma e com a tua energia essencial.

2. Não aceites o rótulo de fracassado(a)

Quando fizeres retrospectiva da tua vida até hoje, verás conquistas e perdas, altos e baixos, momentos de felicidade e de dor. Ativa a gratidão diária e constante pelas tuas conquistas, quantitativas e qualitativas, objetivas e subjetivas.
Se és daquelas pessoas que acham que é preciso uma gigantesca conquista para te sentires grato(a), a probabilidade de que não o consigas é enorme. Portanto, há que analisar e agradecer todos os progressos que fazes, sejam pequenos ou grandes, sejam a nível da qualidade da tua vida ou da quantidade em termos materiais.
Quanto ao que não conseguiste ainda conquistar e alcançar, para de ver isso como fracasso e pensa em olhar para isso como aprendizado. Procura entender o que essa falha te quis ensinar, mostrar sobre ti, que novos caminhos isso te pode apontar, quais as coisas boas que te trouxe, qual o lado positivo da medalha.
Não assumas nem adotes para ti o rótulo de pessoa fracassada, que tu não és nem serás nunca; pois, se algumas experiências não deram certo, foi porque havia aprendizados associados a elas que tinham de ser feitos, e porque te fizeram experienciar aspectos que não terias vivenciado caso não tivesses feito uma experiência de insucesso.
Portanto, e tal como referido num artigo anterior deste mesmo blog, não existe culpa, apenas aprendizado, e o fracasso nada mais é que a oportunidade de recomeçar.

3. Não te pressiones, pressão é igual a prisão

Agora, ao ler isto, alguns poderão pensar algo como: mal, Cris, não te estás a contradizer? Falavas antes em não desperdiçar energias, o que também significa foco... Falavas em comprometimento na introdução destas dicas, e agora dizes para não me pressionar?
Sim, pois tu não podes avançar na velocidade de um Ferrari quando estás a conduzir um Nissan cascai (riso rasgado)... Os paços que podes dar são do tamanho das tuas pernas, nem maiores, nem menores.
E, sim, tudo na vida está sujeito à lei da mudança e existe sempre a possibilidade de constatar, ao fazer caminho, que aquilo que consideravas como a via certa afinal não é para ti.
Imagina que estás a viajar para Itália, mas apercebes-te durante o caminho que a tua verdadeira vontade seria ir para a Grécia... Então vais forçar-te a ir a Itália se esse não for o destino que realmente a vida te pede?
Ao longo do teu caminho, poderás descobrir que, por várias razões, te desviaste do caminho de sonho, seja porque paraste de seguir a alma e começaste a seguir o caminho da mente, seja porque fatores externos te influenciaram e optaste por mudar de rumo em prol de evitar conflitos, seja porque achaste que a dor não era suportável ou pelo que for.

No entanto, o único momento em que será demasiado tarde para mudar o caminho será quando chegar a hora da partida deste planeta e o nosso ciclo de vida findar.
E, se não queres pertencer ao número considerável de pessoas que morrem com a tristeza imensa de não terem vivido a sua vida como a alma lhe pedia, então não te obrigues nem te pressiones a nada, apenas busca seguir no curso da união do teu feminino interno com o masculino interno.
´Equação: feminino (desejos, sonhos, sentimentos, intuições, propósito; masculino (pensamento, raciocínio, direção, foco, estratégia, ação, penetração - inserção da missão no mundo -).
Fórmula cabalística da criação: 1 + 1 igual a três. Masculino mais feminino igual a bebé.
Masculino e feminino interno unidos é igual a manifestação dos teus objetivos de alma.
Portanto, se o teu feminino souber o que deseja e intui, e o teu masculino se aliar ao feminino e implementar a ação e compromisso para realizar a vontade do feminino, nascem os resultados e concretizações.
Quando tu te pressionas e obrigas a fazer algo só porque o prometeste a ti ou a outros, mesmo que isso não esteja alinhado com o teu caminho, estarás a reprimir o teu feminino e a colocar em ação um masculino interno não saudável que te leva à exaustão.
Podes até chegar ao objetivo pretendido, mas pagas um preço altíssimo por isso: o da tua saúde holística e o da tua vida alinhada com o propósito de alma.
Permite-me que termine esta publicação com uma pergunta: se olhares para o que resta do teu ano de 2023, fazendo a reflexão passo a passo e evitando as armadilhas referidas acima... Que pessoa serás no início de 2024?
Desejo-te profundamente que sejas a mais fantástica versão de ti, ser valiosíssimo!

sábado, 2 de setembro de 2023

Como conseguir maturidade emocional?

Na publicação de hoje, abordamos uma pergunta que me foi feita algumas vezes e que considero ser de elevadíssima importância para todos nós, pois a maturidade emocional é um dos pilares básicos para que consigamos ter paz interior e, por sua vez, a paz interior é a premissa para que possa existir paz no mundo.

Maturidade emocional é quando temos a postura e as ferramentas necessárias para lidar com as emoções, e muito se fala já em inteligência emocional.

Mais do que trazer-vos as definições propostas por estudiosos, expresso aqui a definição que encaixou comigo e me ajudou a compreender e implementar o conceito nos meus hábitos e na minha vida em todas as suas dimensões.

Maturidade emocional, no meu ver, é quando nós aprendemos a conhecer e aceitar as nossas emoções.

A aceitação gera transformação, enquanto a não aceitação gera conflito. Aceitar as emoções que vivo permite-me uma maior tomada de consciência – que, por sua vez, leva-me a senti-las e processá-las, o que consequentemente me ajuda a transmutá-las e viver em paz interior.

Não aceitação gera mais emoções contrativas - que, por sua vez, não me despertam a consciência de mim mesma e do mundo à minha volta e isso não me faz viver e transmutar os meus processos, coisa que não me permite evoluir e afasta-me da paz interior.

Parece muito teórico e confuso? Talvez. Por isso, o melhor é ilustrar através de exemplos e vou fazê-lo com exemplos da minha própria história.

Devido aos meus acentuados problemas de coluna que constituem quase uma segunda deficiência a par com a cegueira, recebi aos 10 anos a notícia de que não poderia, tal como sonhava, fazer uma carreira como ballerina ou até mesmo dançar balé.

Mais ou menos pela mesma idade, queria matricular-me como aluna de violino na escola de música, mas o meu pai não permitiu, alegando que eu já tinha muitas atividades – pois, para além da escola, estudava piano, canto e tinha aulas extracurriculares de espanhol e italiano.

Escusado será dizer que fiquei muito triste com ambas as situações.

Quais teriam sido as possíveis consequências   de não as aceitar?

Ficar com raiva, culpar a professora e os meus pais pela minha decepção, desenvolver sentimentos de inveja e raiva por todos os violinistas e praticantes de balé ou recusar-me a aceitar e forçar ambas as carreiras levar-me-ia, muito provávelmente a um nível de desgaste e difícilmente teria sucesso em alguma das coisas que já havia abraçado.

Consequências de aceitar as emoções foram:

  • expressar a minha dor e a raiva, fazer o luto desses sonhos (sentir);
  • buscar alternativas saudáveis de movimento que fossem tão delicados como o balé e começar a praticar ioga e danças contemporâneas (pensar);
  • dedicar-me ao estudo dos idiomas e tornar-me versátil neles, assim como elevar as minhas notas escolares para conquistar uma futura profissão que me permitisse obter a liberdade financeira para fazer o que bem me apetecesse (transmutar)

Aceitar as nossas emoções permite-nos um bem essencial que consiste em sermos autênticos.

Não seremos autênticos e fiéis à nossa verdade interior se varrermos a nossa emoção para debaixo do tapete ou a anestesiarmos – pois, ao fazer isso, não damos oportunidade a nós próprios de evoluirmos. Para evoluir, eu tenho de sentir e aceitar, abraçar as minhas emoções.

Após isso, tenho dois caminhos: posso focar-me no problema ou nas soluções para o problema, a escolha será minha. E sem dúvida que a minha mente vai querer focar-se em algo, a função dela é pensar, analisar, raciocinar e criar padrões.

Então, se eu decidir focar em soluções, dou à mente um trabalho que a beneficia e beneficia o meu futuro e o meu presente: vai amiga, vamos procurar uma solução.

Ok, não podes dançar balé, mas o que podes fazer que seja bonito, te permita dançar e movimentar-te de forma saudável?

Ok, eu tenho um valente risco no meu carro e isto vai-me custar um dinheirão para que o carro possa ser arranjado, então vamos pedir orçamentos a mecânicos e, depois, buscar uma forma de ganhar dinheiro extra, uma fonte de rendimento residual - para que, no tempo indicado, possa obter o valor que preciso para arranjar o veículo.

Se o trabalho da mente é a pesquisa e a criação de padrões, o trabalho da alma é fazer aprendizado e transformá-lo.

Se eu, e isto é verídico, experienciei na infância maus-tratos, diversas formas de abuso, abandono, negligência e humilhação, vou trabalhar para poder enviar amor a essa situação e transformar-me no ser humano que dá aos outros todo o contrário: amor, cuidados, exaltação das qualidades, entrega e encontros.

Faço isso porque sou um ser iluminado? Não, faço isso porque tenho uma cada vez maior consciência de mim mesma, do mundo e das leis universais, e porque a vida me deu experiências e exemplos que me inspiraram a entender que há verdades que não são apenas frases feitas.

Gandhi dizia: sê a mudança que desejas ver. E como é que eu posso ver um mundo onde as pessoas se amam mais se eu mesma não amar mais?

As experiências que fiz e ainda faço vêm para a minha evolução e, embora cada ser humano tenha o seu próprio plano de alma, nós podemos transmitir às pessoas do nosso entorno (família, amigos, amados, clientes, colegas, ETC.) as ferramentas com que nós mesmos aprendemos e, se elas pegarem na ferramenta e a adaptarem à própria experiência, ela pode resultar.

sábado, 12 de agosto de 2023

A arte de se render

Introdução

Hoje, nesta publicação, venho partilhar contigo uma das receitas que mais me têm sido pedidas ao longo dos últimos 20 anos. Não se trata de uma receita de culinária ou de um remédio caseiro, mas sim de um segredo, ou pretenso segredo.

Muitas vezes, amigos, clientes ou outras pessoas que me conhecem e sabem algo da minha História de vida me questionam como faço para, durante a maior parte do tempo, conseguir demonstrar genuína alegria e nunca perder a fé, a confiança nas forças superiores, na vida, no que há de melhor e de mais luminoso no ser humano.
A verdade é que eu, tal como todos nós, não nasci ensinada e aquilo que eu sou hoje é resultado de muitos processos que atravessei, de muitas noites escuras da alma que vivenciei e de muito aprendizado que vai além daquilo que se aprende no contexto académico ou em cursos de desenvolvimento pessoal.

Os quatro passos da alegria  genuína

Reverse Gap

Sempre, desde criança, tive uma sede inextinguível de saber e, acima de tudo, de sabedoria. Essa sede, a par com a sede de poder cuidar de pessoas e servi-las, tem sido mitigada pela vida que me têm dado infindas oportunidades de aprendizado. Em outro post, nós já falámos que há dois tipos de aprendizagem; a que fazemos na descoberta feliz, (satori), e a que fazemos na dor, (kenzo).
Aprendi a ter e cultivar alegria pelo simples fato de ter começado a ver a vida por vários ângulos e a perceber que, quando estamos em dificuldades, há sempre algo que já nos adveio, ou que aconteceu a outras pessoas, que ainda foi mais desafiante (Reverse Gap).
Exemplo: hoje, posso não ter ainda concretizado todos os resultados que queria atingir na minha vida profissional; mas, há 15 anos atrás, estava infinitamente mais longe dos meus resultados de sonho do que estou hoje. 

E se é verdade que o país em que vivo, tal como todos os países do mundo, não é um país perfeito e tem muitas condições a precisar de serem melhoradas em diversos campos, também é verdade que há pontos do globo à nossa volta onde há desafios infinitamente maiores que os do meu país.
A técnica do "Reverse Gap" inspira-me uma enorme facilidade para aplicar o desenvolvimento e a prática diária da gratidão que eu recomendo a todos os meus clientes, familiares e amigos. E todos nós já sabemos que a vivência a partir de um lugar de gratidão aumenta substancialmente a nossa frequência vibratória e, por conseguinte, a nossa capacidade de manifestar e gerar felicidade.
Este seria então o primeiro passo do meu "Segredo" da alegria e da fé, pois a aplicação da técnica do "reverse gap" dá-me oportunidade de ver que, juntamente com todos os desafios incontáveis pelos quais passei e passo, a vida sempre proporcionou-me caminhos para sair das provações e a minha alma permitiu-se evoluir com o aprendizado que cada situação me trouxe até hoje.

Esse recurso que adquiri e estou a treinar contínuamente é como uma habilidade física que, ao preservá-la e cultivá-la, nenhuma circunstância da vida nos pode tirar.
Mas este é apenas o primeiro passo do segredo. O segundo passo é talvez o mais desafiador de aplicar nos tempos e na sociedade em que vivemos, mas cuja aplicação tem consequências altamente libertadoras.

Render-se aos processos emocionais

Trata-se da arte de render-se ao processo. E essa rendição só a podemos fazer a partir de um lugar de amor.
Render-se aos processos consiste, resumidamente, em vivê-los na plenitude, ou seja, não tentar abstrair-se da dor, do luto, da fadiga e de outras emoções contrativas que os processos da vida nos trazem. Significa também reconhecer e aceitar que não nos cabe controlar tudo e que nós cocriámos toda a realidade que nos toca atravessar.

Não estamos aqui no mundo por acaso, mas sim com um propósito, ou um conjunto de propósitos de alma, cuja descoberta nos cabe fazer para podermos vivê-los.

Assim sendo, tudo o que vivemos de desafiador e que nos causa sentimentos contrativos de medo, tristeza, raiva, angústia, ETC. vem a nós para, de acordo com o que já pudemos abordar neste blog, nos apontar os nossos poderes maiores de cura e transformação.
Espera aí, Cris, mas essa mensagem não é contraditória? Não tanto, pois rendição está longe de consistir em cruzar os braços e não entrar em ação, entregando a responsabilidade sobre a nossa vida a outros ou às circunstâncias.

Questionar-se

Aqui entra o amor, abraçar os processos com amor, reconhecer qual é a necessidade que eles têm em nos interpelar, vivenciar e libertar as emoções contrativas e, no momento em que chega o "vazio após a grande tempestade", confrontarmo-nos com três essenciais questões que requerem a nossa integral atenção:

1: O que isto me faz sentir?

A esta questão, respondemos no nosso interior, ou por escrito, ou em diálogo externo, com toda a sinceridade da nossa essência. Sentir é essencial para que as emoções sejam processadas e os sentimentos expansivos possam iniciar o seu efeito transformador.

2: O que isto me faz pensar?

Nesta abordagem, exploramos tudo o que a nossa mente, o nosso lado prático, analítico, (masculino), faz-nos pensar sobre as situações. é também o que chamamos de racionalizar, ou "pensar de cabeça fria", usar o discernimento de observador externo, o "Detetive" interior que, de forma prática, nos fará ver por fora da caixa e tirar as conclusões mentais do processo.

3. E por fim, vem a questão da alma: Qual o aprendizado que esta situação me pede?

Em termos do enquadramento do meu propósito de vida, o que é que eu retiro de aprendizado para a minha vida presente e futura? Em que é que este aprendizado feito por via do sentimento e da mente me fará melhor pessoa, mãe, pai, coach, professor(a), esposo(a), amigo(a), padre, construtor(a) civil ou qualquer que seja a minha missão de vida?

Em que é que isto fará com que eu evolua como ser espiritual que está a viver uma experiência humana?

Amar

O quarto e último passo é o mais importante de todos que já mencionei acima: o amor.
Se eu escolher viver a partir de um lugar de amor, eu me rendo aos processos com amor. Amando, amando a vida, amando as pessoas envolvidas no processo, amando o processo transformador em si, eu reconheço com facilidade o lado bom do mesmo. Eu abro o meu coração e o meu campo energético para a experiência, e aceito a dor que dela advém como alavanca para uma transformação.

Amando, reconheço as qualidades de todas as pessoas envolvidas, reconheço a sua vulnerabilidade a par com a minha e sinto um desejo genuíno de reverenciá-los e cuidar dos seres que amo. Respeito e perdoo porque sei que são vulneráveis, e reconheço que absolutamente tudo é aprendizado, nada é culpa (Deus não perdoa, ele entende).
O amor capacita-te a ver além do que se pode ver, a compreender o transcendente, e a perseverar na esperança, pois ele sabe que tudo é passageiro e tudo existe por múltiplas razões.

Conclusão

Eis as razões porque sou alegre, porque tenho fé inesgotável e porque digo sim diáriamente ao meu propósito de vida, eis porque descobri que é libertadora a arte da rendição: porque escolho todos os dias viver a partir do amor, do amor, para o amor e através do amor.

Quem renega aquilo que ama? Quem não perdoa quem ama? Quem não reconhece sempre as qualidades dos seres amados? Quem não quer passar tempo com os seres amados e neles investir energia? E quem desiste do que ama?
Eu amo-te, caro/a leitor/a, e desejo do fundo do coração que possas descobrir os benefícios da arte de render-se à vida, pois a verdade é que... a vida te ama!

sábado, 5 de agosto de 2023

O portal das infinitas possibilidades

A vida convida,
persistente e determinada...
Ela chama, repete,
palpita e nunca retrocede,
qual rio galgando caminho,
saltando barreiras,
furando os diques da repressão.
A vida convida, num sussurro constante.
E quer fazer de ti sua alvorada,
seu caminho, sua estrada...
Seu instrumento de luz.
A vida lança na tua terra sua semente,
e faz do teu espírito um portal consciente...
Usa teu corpo como matéria prima de uma alquimia que transmuta tudo em que toca.
Usa teus sentidos para espalhar o despertar nas consciências,
e os teus sonhos para colorir as galáxias.
A vida, pungente e sábia,
suave e dura,
cálida e premente,
abençoa-te, penetrando o cálice pélvico do teu templo interior,
derramando sobre ti o fogo que devasta e reconstrói...
derrubando os teus muros e fronteiras, rasgando as tuas trevas,
dissipando as tuas defesas,
para fazer de ti morada sagrada do amor sem ocaso.
Se a rejeitas, ela estende sobre ti o manto da compaixão,
não renega nem vira as costas ao teu pranto,
apenas te reflete qual lua milenar,
o caleidoscópio das tuas escolhas.
o brilho dos teus dias e a escuridão das tuas noites,
em que riste sem esgotar todos os teus risos,
e choraste sem derramar todas as tuas lágrimas.
Se a aceitas,
ela entrega-te a consciência de que não há diferenças
entre ti e o reino da abundância eterna de paz...
Pois tu és, foste e sempre serás,
o portal das possibilidades infinitas.
acolhes e mergulhas,
imerges e derramas vida...
porque toda a divisão que vês é ilusória...
finito foste...
vida abundantemente eterna serás...

Se eu não te amasse

Se não te amasse tanto, tão perdidamente, tão infinitamente, Se não soubesse quanto te amar me expande, Não saberia como amar-me, Não ...