Olá, gente!
Comentem esse áudio comigo no e-mail cris.visaodaalma@gmail.com
Essa meditação te ajudou? Compartilha com quem amas!
Estamos a viver numa época em que o desenvolvimento humano nunca esteve tão atual, embora ainda esteja no início do seu real reconhecimento. O presente blog é a expressão das minhas experiências como ser humano e como coach, como eterna aprendiz das ciências humanas e da espiritualidade, como criadora de métodos simples e práticos para aplicar no dia a dia para adquirir mais altos níveis de bem-estar integral, como mulher portadora de deficiências físicas e como artista.
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Nos últimos dois posts deste blog, conversámos sobre a melhor e mais eficaz forma de usar o nosso poder de manifestação e cocriação a fim de viver a nossa melhor vida, a melhor versão de nós mesmos, com propósito e alinhamento com a alma.
Primeiro, debruçámo-nos sobre a visualização criativa e sobre como a podemos praticar da forma mais eficaz, e, em seguida, analisamos alguns hábitos proabundância que expandem o nosso potencial e nos podem preparar para pensar, sentir e vibrar em abundância em todas as dimensões.
Hoje falaremos um pouco de algo que em outros posts já tem sido levemente abordado, mas que se torna uma questão incontornável se, de fato, queremos manifestar a nossa melhor versão de vida: a autocura e, neste contexto, falaremos da cura energética.
O ser humano, conforme também já falámos por aqui, é um ser multidimensional e é com grande satisfação que constatamos que cada vez mais a saúde mental tem sido abordada nos mais variados contextos da sociedade.
Não é de saúde mental que venho falar hoje, mas do saneamento energético, aspeto que não é tão falado ainda, pois este assunto é atribuído aos “exotéricos” que se dedicam ao sobrenatural.
Contudo, o chamado “sobrenatural” nada mais é que a análise das múltiplas dimensões do ser humano e que o estudo de ciências tais como a física quântica, assim como o estudo básico das leis universais e herméticas.
Na minha experiência pessoal, encontrei-me com as mais diversas abordagens do ser humano e, uma vez que sempre gostei muito de estudar e de me autoconhecer, mantive-me totalmente aberta ao conhecimento e a todo o tipo de experiências que a vida me quisesse proporcionar.
As conclusões que tirei e a prática das mesmas levaram-me à superação de diversos traumas e doenças, caminho que ainda hoje continuo a fazer com cada vez mais dedicação e resultados.
Uma das conclusões mais fundamentais à que cheguei é a que partilho neste post: todo tipo de método psicológico pode ser de grande eficácia, desde que não negligenciemos a cura profunda da nossa dimensão energética.
Nós somos energia, é a dimensão com mais percentagem que temos; apenas uma pequena percentagem do que somos é matéria.
Nós temos corpo, mente, emoções e espírito, e nós somos energia, o que significa que, em cada instante, consciente ou inconsciente, vigilante ou dormente, estamos a emitir e receber impulsos energéticos.
Somos campos magnéticos em constante atividade e, se a energia que eu envio para fora está doente, a energia que recebo o estará também e vice-versa.
Não posso controlar o campo energético das pessoas que me rodeiam, do contexto social em que estou inserido, mas tenho o poder de controlar o meu, e se eu assumir a responsabilidade por saná-lo, a minha correspondência energética será diferente, alinhada com o propósito de vida do qual estou consciente e que vim cá viver.
Como posso então sanar a energia num mundo tão desafiante em termos multidimensionais, em que a sociedade se vê confrontada e sacudida por crises económicas, políticas, sociais?
A prática constante dos quatro passos de que falarei a seguir irá funcionar como um suporte constante de saneamento e cura energética que te ajudará a manter-te não apenas saudável a este nível, como a concretizar e agilizar a mudança do contexto energético à tua volta.
Não com resultados instantâneos e milagrosos, mas com uma mudança contínua numa escala crescente.
Nenhum objetivo se pode concretizar se não estivermos presentes no nosso próprio corpo, presentes no momento presente, no local e na situação em que estamos. Caso tentemos viver o momento presente focados energéticamente no passado ou no futuro, não teremos a capacidade de concretizar.
O compromisso e o foco de que tantas vezes ouvimos falar requerem presença e, por vezes, não é fácil estarmos presentes, ou porque estamos ansiosos e preocupados com o futuro, ou porque o nosso passado, positivo ou negativo, nos aprisiona.
Vivemos ou apegados ao sucesso que tínhamos ontem, ou às dores e às feridas do passado, ou tendemos a antecipar as ânsias ou esperanças do futuro, de
forma a, antecipando todo o processo, não estarmos presentes no momento presente.
O equilíbrio está em descobrir os benefícios de enraizar no momento presente, pois ele é, de fato, um presente; é a possibilidade única que temos de agir e manifestar no agora, para tornar possível um futuro diferente.
Presença significa também estar presente para as tuas emoções do momento, abraçando-as para poder transmutá-las, coisa que não será possível se as ignorarmos deliberadamente ou se as reprimirmos. Só posso transformar e dissolver o que conheço e sinto, aceito e abraço.
A presença remete-nos ao segundo passo, a cura da dor, aspeto que já tem sido falado neste blog, mas cuja importância nunca é suficiente frisar. Uma energia poderosa é uma energia curada; por isso, é de extrema importância identificar e curar as feridas emocionais e da alma que trazemos conosco.
Elas são, como dizia o poeta Rumi, “os pontos pelos quais a luz entra na nossa alma”; pois, ao reconhecê-las e curá-las, podemos aprender com elas algo sobre o nosso maior poder.
Mas, para que isso suceda, tenho de permitir-me essa cura e identificação, dedicar-me à sua cura sem me julgar ou censurar, aceitar a minha vulnerabilidade e fazer dela a minha força.
Para isto, confia na tua alma, pois ela mostra-te as tuas feridas e dá-te oportunidade de as identificar por meio dos “Gatilhos” que disparam e te permitem a cura. Quando isso acontece, há muitas coisas que podes fazer.
Podes recorrer ao método ensinado neste blog e na minha podcast, a uma psicoterapia, coach, orientador espiritual, aquilo que te fizer sentido, desde que te permitas a cura e a transmutação das tuas dores e feridas, para que a tua energia possa sanar e abrir-te as portas para o teu potencial maior.
Nada melhor para a saúde energética do que dissipar confusão e obter clareza. São inúmeras as ofertas, informações, distrações, são incontáveis os caminhos e as possibilidades, reais ou ilusórias. Contudo, se estiveres totalmente presente e ancorado no presente, saberás onde estás e para onde vais.
Se sei que estou em Portugal e quero ir para a Espanha, de nada me adianta ir ler o mapa da França naquele momento.
Claro, as nossas direções podem mudar, mas a clareza é o ponto em que eu, naquele preciso momento da minha vida, sei onde me encontro e para onde quero ir, o que quero fazer, quais os propósitos e resultados que quero
atingir. Se os souber com clareza, poderei tomar ações nesse sentido e dedicar-me ao
processo.
Se não tenho clareza sobre isso, vou dispersar-me pelo caminho e a minha energia não só perde o rumo, como se esvai em tentativas de encontrar diferentes posicionamentos e caminhos que nem sei se de fato preciso de percorrer naquele momento.
Daí, a importância da clareza: saber que cada momento e fase da vida tem o seu caminho, e aperceber-me de qual é o momento de fazer o que e de ir para onde fará com que a minha saúde energética seja sustentada na sua base com clareza e presença.
Este é o elemento chave da energia: ficar conectada com a chispa, a chama que a ativa.
Manter a fonte de alimentação ativada e em conexão contigo para que nunca falte a presença, a clareza, a cura e o foco. E como se faz isso?
Praticando todo tipo de atividades que te conectem com a energia sanadora, seja por meditação, contato com as pessoas e com os conteúdos que alimentam as energias que te fortalecem, cultivo dos hábitos de abundância e da visualização criativa, hábitos alimentares e de sono que fortaleçam e ativem e regenerem as tuas energias.
Resumindo, conecta-te com as fontes de alimentação que não te tornam dependente, mas que te mostram as múltiplas formas de como podes reativar constantemente os recursos que já possuis naturalmente para curar e sanar, melhorar e potencializar cada dia mais a tua saúde energética.
A energia sanada fará a diferença para que tu possas fazer a diferença permanente no mundo.
Muito já foi falado sobre abundância, sobre as suas origens, sobre o nosso direito à mesma pelo simples fato de existirmos, pois a vida é muito mais do que simples funções biológicas que nos mantêm funcionais.
Neste post, venho sugerir algumas ações práticas que nos ajudam a instalar hábitos proabundância na nossa vida cotidiana, pois sabemos que o nosso cérebro, programado pela sociedade para um padrão de escassez, precisa de “treinar-se” para a abundância, assim como os nossos músculos físicos precisam de ser treinados para se manterem saudáveis.
Os 5 hábitos que sugiro em seguida já mudaram e continuam a mudar a minha vida constantemente, e não requerem extraordinária ciência, nem muito tempo do nosso dia, nem esforços inacessíveis à maioria das pessoas.
Muito pelo contrário: qualquer pessoa, em qualquer faixa etária, em quaisquer que sejam as circunstâncias, pode adquirir para si estes simples passos. Sim, em quaisquer circunstâncias, pois assumir para si uma identidade abundante não depende de circunstâncias externas.
Podemos fácilmente comprovar isso quando falamos ou lemos sobre pessoas a viver em extrema pobreza ou em circunstâncias de guerra ou doença que vivem na mentalidade de abundância, são gratas por natureza e valorizam tudo de bom, por mais aparentemente insignificante que seja, nas suas vidas.
A única premissa necessária para que os seguintes hábitos sugeridos criem cada vez mais resultados na tua vida consiste na decisão e no compromisso contigo mesmo(a) de abrires-te à abundância.
Para isso, deves-te alinhar com o desejo de viver a tua melhor vida, na tua melhor versão, descobrindo e vivendo o teu propósito de alma e entregares-te à evolução e ao despertar da consciência de que, como ser humano, foste criado para uma contínua evolução.
Uma vez tomada essa firme decisão, a implementação de hábitos de abundância irá dar-te contínuamente forças para permanecer no caminho, ainda quando as circunstâncias externas e a tua própria mente te colocarem obstáculos no caminho.
E poderás observar como a tua mentalidade e a tua consciência expandem de dia para dia um pouco mais e como te transformas à medida que a tua zona de conforto mental é alargada.
Enquanto isso, a tua alma mostra-te o caminho, e a tua mente passará a trabalhar para concretizar a abundância em todas as áreas da tua vida e para trazer abundância à vida daqueles cujas vidas tocas no teu dia-a-dia.
Sim, este hábito pode parecer bem difícil e, desde já, te digo que a maioria das mentes o estranha profundamente inicialmente. Mas uma vez ultrapassando a estranheza e fazendo-o, ainda que inicialmente pareça estranho, irá mudar por completo toda a energia do teu dia.
Portanto, ao levantar e antes ainda de fazeres qualquer outra coisa, desperta e começa o teu dia com música e dança. Não precisas de saber dançar, dominar coreografias ou conhecer passos de dança; basta movimentares-te ao som da música, permitir ao corpo que flua livremente nos movimentos que ele pede.
Dançar permite ao corpo algum exercício, ativa o segundo chakra responsável pela troca afetiva e pela concretização dos nossos objetivos com fluidez, produz endorfinas no corpo (substâncias da alegria e da felicidade) - assim como serotonina (calmantes naturais) - e cria na nossa mente e na nossa alma uma pré-disposição para começar o dia de uma forma positivamente determinada!
Dança todos os dias e constatarás que até a forma como as pessoas te veem tomará novas dimensões...
Ultrapassa os mitos de: não consigo meditar; não me sei concentrar; não gosto de meditação; isso não é para mim e, sim, para os monges e eremitas.
Entretanto, já deixou de ser novidade, até mesmo em estudos científicos, que a meditação contém inúmeros benefícios cerebrais e físicos; e, não, não tem de ser difícil, nem tens de começar com práticas extraordináriamente transcendentes de meditação. Ela é, tal como outras habilidades, algo que vai evoluindo conforme a prática contínua.
Inicialmente, meditar pode significar pura e simplesmente estar 3 ou 5 minutos sentado(a) em silêncio e sem fazer nada... ou melhor... a prestar atenção a ti mesmo, ao teu corpo, à tua respiração, à tua mente, que é como quem diz, fazeres-te presente para ti mesmo, sem censura ou julgamento, simplesmente observando.
Seja durante 3, 5, 10 ou 20 minutos, o desafio é ficar contigo, sem distrações, observando o que se está a passar no teu corpo, mente, coração, alma, espírito, e corroboro a palavra observando. Sem criticar ou censurar, sem julgamentos, sem tentar mudar nada. Qualquer pessoa pode fazer isto, ainda que não tenha conhecimentos sobre práticas de meditação.
À medida que te vais habituando e evoluindo nas práticas iniciais, poderás ir avançando, aprendendo mais, fazer meditações guiadas, aprender e assumir práticas de meditação mais avançadas... Poderás, mas não é obrigatório que o faças.
Contudo, a prática diária da meditação, por mais básica que seja, conecta-te com a abundância, pois ela torna-te receptivo(a) para o processo de dar e receber, de serenar e aceder aos níveis de paz interior, de te conheceres a ti mesmo de forma cada vez mais profunda e explorares o teu potencial interno.
Refina-te a capacidade de foco, de obter clareza e de melhor discernimento.
É certo e sabido que uma percentagem da nossa energia vem daquilo com que nos rodeamos e, como diz o ditado popular: mostra-me com quem andas e de que te rodeias, e dir-te-ei quem és. Portanto, um ótimo hábito de abundância consiste em rodear-se de fontes e pessoas abundantes.
A conexão com a natureza é a conexão com a abundância por excelência, pois a natureza é totalmente abundante e não conhece a escassez, a não ser por via da exploração do homem; e, ainda assim, ela aciona os seus recursos para se regenerar.
Nós, como parte integrante da natureza, também podemos criar recursos que nada nem ninguém poderá arrebatar de nós, e a conexão, a observação e a imerção na natureza proporciona-nos ensinamentos práticos constantes sobre abundância para os quais a nossa alma e mente se abrem contínuamente.
Portanto, usa a tua criatividade para te conectares diáriamente com a natureza, seja por estar presente nela ou, caso isso não seja possível (vida urbana ou reclusão), vê documentários sobre a natureza, lê livros, rodeia-te de sons e imagens da mesma.
Isso não só te conecta com a energia da abundância, como produz múltiplos estímulos positivos cerebrais, pois as cores, os sons e os odores fazem com as frequências cerebrais e substâncias químicas do organismo exatamente o mesmo que fazem com as plantas e com os animais.
Além disso, auxilia a tua mente a focar-se em soluções, ao invés de nos problemas, e a observação de fenómenos cotidianos da natureza ajuda a compreenderes o teu próprio interior de uma forma mais profunda.
Rodeia-te também de pessoas que vivem na mentalidade abundante, priva com elas, toma parte dos seus conteúdos, sejam elas figuras públicas, médicos, coaches, mentores, orientadores espirituais ou amigos e familiares teus que vivem abundância de forma consistente e integral, que cultivam valores de alinhamento com a abundância.
Isso ajudará a elevar a tua frequência vibratória e a criar de forma mais consistente a correspondência energética que desejas na tua vida de abundância.
Este pequeno ritual simbólico remete à abundância material, mas não se restringe a ela, pois ele nos ajuda a cultivar a abundância de forma palpável em todas as áreas. Portanto, cria o teu pote de abundância: Pode ser um cesto, um pote, uma caixinha, um mealheiro ou um simples saco.
Coloca-o num local acolhedor e seguro que funcionará como altar metafórico de abundância e, durante todos os dias, nutre-o com um valor, pode ser o mais elevado ou o mais pequenino que possas e sintas, desde uma simples moeda de cêntimo ou uma quantia mais elevada.
O importante é colocar diáriamente essa oferta que será uma oferta a ti mesmo e à fonte de vida, à força superior em que acreditas, à tua própria abundância.
Será um jesto de agradecimento e, simultâneamente, de criação e de assimilação de abundância, de valorização de cada dádiva e de cada recebimento, não importa se pequeno ou grande. Treina-nos na capacidade de dar, de receber e de atribuir mérito e valorização do nosso próprio trabalho e do que recebemos como presente da força superior.
Farás a gestão do teu pote de abundância em alinhamento com o propósito da tua alma.
A gratidão é uma das frequências vibratórias mais elevadas e, portanto, mais potencializadoras de abundância. Portanto, em cada dia da tua vida, encontrarás e escreverás 3 coisas pelas quais te sentes grato(a). Na fase inicial, pode ser útil criar um lembrete para isso, focar na gratidão.
Isto porque, como todos já sabemos, é muito mais frequente e fácil focar em aspetos pelos quais nos sentimos angustiados, pois as coisas negativas tomam sempre uma dimensão enorme na nossa mente e não vivemos numa sociedade que dê destaque a acontecimentos positivos.
Portanto, será necessário chamar gentilmente o nosso foco para a gratidão e lembrar-nos conscientemente de 3 coisas diáriamente pelas quais nos sentimos gratos... Coisas banais ou extraordinárias... Nem sempre podem ser coisas extraordinárias, mas sempre haverá coisas banais que, na verdade, são extraordinárias...
Podemos agradecer por coisas como: o fato de podermos ouvir, ver, andar ou ir trabalhar todos os dias; vivermos num país onde há paz; termos ainda connosco o pai, a mãe, os filhos ou os avós... Podemos agradecer pelo companheiro(a), pela nossa própria companhia, pela natureza, pela fé...
Pelo que for, pois absolutamente nada nesta vida é dado adquirido, tudo é passageiro e tudo é infinitamente precioso. Praticar a gratidão ajuda-nos a colocar o foco precisamente na abundância, no que temos ao invés do que naquilo que não temos, no que agradecemos ao invés do que naquilo que nos falta, no que já somos, no que já alcançámos, no sucesso.
Gratidão não nos torna cegos para aquilo que ainda não alcansámos, mas mostra-nos que, se já conseguimos acessar isto, também poderemos acessar aquilo. Ela consolida e torna mais eficaz o que alcansamos com todas as outras práticas diárias de abundância e ativa em nós o potencial nato que temos de criação de abundância plena!
Sejam todos bem-vindos!
Hoje, temos teoria e prática, unindo blog e podcast!
Aqui, vais ler sobre a forma mais eficaz de praticar visualização criativa e vais ouvir uma meditação muito especial para que essa visualização seja aderida na tua vida.
As explicações a respeito da eficácia da visualização são múltiplas, ligadas à física quântica.
Essencialmente, porém, ela está ligada à lei da ressonância, que explica como aquilo que está a nossa volta e dentro das pessoas e dentro das coisas é atraído a nós quando dentro de nós estamos alinhados com essas coisas. Nós atraímos exatamente aquilo que somos, vibramos, pensamos e sentimos. Não vai tanto pelo pensamento; o poder do coração e do sentir é muito superior ao poder cerebral do pensar.
Lei da ressonância é um bocadinho diferente do que aprendemos sobre lei da atração. Já deves ter ouvido falar sobre lei da atração e ensinam-nos coisas do tipo: tens que querer muito uma coisa, focar muito no que queres, pensar constantemente naquilo que tu queres, naquilo que tu desejas atrair, e vais acabar por atrair isso.
Contudo, a física quântica e a lei da ressonância acabam por contradizer um pouquinho isso porque, se nós estamos no pensamento do "eu quero, eu quero", então não estamos alinhados com aquilo que nós queremos; estamos alinhados com a necessidade, com o pedir, na frequência do "eu quero, eu preciso".
Uma vez que nós atraímos aquilo que temos dentro de nós, vamos atrair mais energia, mais pessoas e mais forças do tipo "eu preciso".
Então, para eu fazer acontecer no meu campo energético aquilo que eu realmente desejo, eu tenho que já me sentir correspondente, eu tenho que vibrar, dentro de mim saber, que eu já tenho isso, que eu posso ter isso, que isso é um direito que me assiste, porque a abundância e a plenitude são direitos com os quais já nascemos.
O direito à abundância não é adquirido pela meritocracia, temos dentro de nós os códigos de acesso a ele. Podemos ter o poder de inverter as coisas mais escassas, até o sofrimento maior, podemos transformá-lo em nosso maior poder, em nossa maior alavanca, como já vimos em anteriores publicações do blog e do podcast.
Assim, a lei da ressonância é bem mais eficaz que a lei da atração, pois já sinto, penso e ajo de acordo com aquilo que quero, colocando meu interior pronto para acolher essa nova realidade, e o exterior corresponde e ajusta-se a minha alma. Parece complicado, mas no fundo não é.
Por exemplo: se eu desejo ter amor, eu tenho que ser alguém que dá, que emite, que vibra e que demonstra amor, que vive dentro do amor. Senão, vou atrair mais desamor e desrespeito, se eu própria os praticar, ou pessoas ansiosas e necessitadas de amor, incapazes de dar amor, se eu estiver nesse estado.
Não se preocupe tanto com o "como chegarei lá", pois a atração possibilita que a vida mesma, passo a passo tomado (como escreverei no próximo subtópico), se encarregará de trazer os meios. Preocupe-se em acreditar.
Outra coisa muito importante é ter presente na nossa mente e na nossa alma aquilo que não queremos porque, se na nossa visualização criativa não nos atentamos a todos os detalhes, não chegaremos ao desfecho exato que desejamos.
Exemplo disso foi o diretor da academia Mind Valley, Vishen Lakhiani, que se imaginou competindo como representante de seu país na modalidade de Taekwondo.
Ele conseguiu, mas não colocou em suas meditações o elemento "não quero perder", focou demasiado em "quero representar meu país". Assim, ele foi nocauteado logo nas primeiras lutas, ainda que, de fato, tenha realizado aquilo que de princípio almejava.
Por fim, vale lembrar que, após visualizarmos bem nossos objetivos, com todos os pormenores, devemos realizar uma ação prática em caminho deles. Isso se pode fazer de várias formas.
Por exemplo: digamos que alguém deseja ter uma empresa e imagina-se como um empresário, dentro desta empresa, fazendo o que gosta, na área que gosta, com bons rendimentos financeiros... Então, o passo prático que pode tomar é, eventualmente, comprar um domínio na internet, com o nome da empresa que deseja criar, podendo alterá-lo depois, conforme a necessidade posterior.
Pode também imprimir um cartão de visitas com um design criativo.
Na publicação passada do blog e podcast visão da alma buscamos duas coisas. A conexão com a nossa intuição e o uso dela para nos ajudar a perceber o propósito da nossa vida.
A ferramenta de que te falo a seguir ajuda não apenas nesse contexto, como também a definires o ponto onde estás e para onde queres ir em todos os aspectos da tua experiência como ser humano.
Esta prática vem sendo usada pela Mind Valley, uma das maiores escolas de desenvolvimento pessoal da atualidade cujas plataformas nos facultam uma forma inovadora de aprendizagem.
Entrou também nas práticas no âmbito do Coaching Visão da Alma, para que cada cliente possa colocar este documento ao constante alcance da sua visão e inspirar-se nele para buscar a motivação interna que dá forças para navegar na complexa e maravilhosa experiência da vida.
Falo das "MIQ", sigla que deriva de "Most Important Questions", e quem vai criar esse documento, responder às questões, é cada pessoa por si e para si.
A criação do documento MIQ, que pode ser uma folha de papel ou um documento digital, está desenhada para nos ajudar a colocar os objetivos de uma forma alinhada com a nossa alma.
Incentiva-nos à visão futura, à denominada visualização criativa, com cuja ajuda podemos desenhar o nosso próprio mapa do tesouro, desafiando a criação convencional e tradicional de estabelecer objetivos e levando a um modelo muito mais eficaz.
Vamos começar por pegar uma folha de papel ou um editor de texto digital e pôr a mão na massa.
Caso se trate de uma folha de papel, desenha três colunas, nas quais irás depois preencher os campos das seguintes categorias. Ao apresentá-las, vou dizer, em traços gerais, para que servem; e, depois, de forma breve, explicar o que deves preencher, com que pensamentos e sentimentos.
Esta primeira categoria serve para traçares os teus objetivos. E, não, não se trata de falar sobre objetivos realistas e concretos. Trata-se de pensar sobre a tua atual identidade e escutar os desejos da tua alma sobre o que te queres tornar, quem queres ser.
Aqui, as respostas não se limitam à escolha de profissão e não vale responder com objetivos intermediários, mas com o grande objetivo final. Exemplo: objetivo intermediário seria “quero ser médico(a)” e objetivo final seria “quero curar e tratar muitas pessoas, possibilitar-lhes melhor saúde”.
Também não vale preencher com os objetivos cuja motivação é externa ou está relacionada com o ego. Exemplo: quero ser chef de cozinha com 5 estrelas Michelin; ou: quero ser advogado porque o meu avô queria que eu seguisse a carreira de jurista.
Portanto, vale aqui traçar objetivos que venham dos teus desejos internos, aquilo que faz, como se costuma dizer, o teu coração cantar. Não te preocupes se os objetivos são ou não realistas, o ideal é que eles tenham 50% de margem de se tornar realizáveis ou não.
Por que, Cris? Porque ao escrever desejos e objetivos considerados muito grandes ou ambiciosos, desde que eles correspondam ao que a tua alma deseja, o teu cérebro e a mente vão trabalhar na sua manifestação e trazer-te vias de tornar possível o impossível.
Vias que ainda não conheces, nem precisas conhecer neste momento, mas que sabes que a ti fazem todo o sentido.
Portanto, escreve nesta categoria aquilo que a tua alma te diz que são os grandes objetivos da tua vida.
Eles podem ser, sim, ambiciosos e até abstratos, tais como: “quero impactar milhares de pessoas através dos meus livros ou das minhas obras na construção da paz entre os povos e de uma convivência humana mais harmoniosa e sustentável” (frase retirada da minha folha MIQ).
Sê o(a) mais específico(a) possível e abre este questionamento a todas as árias da tua vida, dizendo quem queres ser como mulher/homem, como mãe/pai, no amor, de saúde, na carreira, na espiritualidade.
Não censures nenhum dos sonhos e objetivos, pois a continuação do processo irá revelar quais são desejos da alma e quais saem das necessidades satisfeitas do momento. (diferenças serão explicadas no próximo artigo).
Nesta categoria, nós olharemos para os objetivos da alma traçados na coluna anterior e analisaremos a forma como temos de crescer para os podemos realizar. O que precisamos de aprender? Quais as ações imediatas de aprendizado e crescimento adotar para chegar ao objetivo final.
Aqui é recomendado escrever três ações de crescimento a adotar que sejam praticáveis rumo ao cumprimento do teu grande objetivo final.
Por exemplo, se colocaste como objetivo algo como “fazer uma viagem à volta do mundo”, três metas de crescimento podem ser:
A coluna do crescimento, portanto, chama-te a um conjunto de ações e cada objetivo pode incluir várias ações de crescimento.
Escolhe as que forem praticáveis a partir do primeiro momento, e, à medida que as implementas, vais ajustando as novas metas de aprendizado e crescimento que te levam a ficar cada vez mais perto do cumprimento do objetivo final.
Recordas-te do post sobre os três pilares da felicidade? Tudo a que te propões só te faz realmente sentido e pode manter acesa a tua motivação interna se tiver um propósito de serviço.
Não vivemos sozinhos no mundo e todos nos sentimos mais felizes e realizados quando "somos úteis", ou seja, quando aquilo que oferecemos tiver utilidade e contribuir para o melhoramento da vida de alguém, do individual ou do coletivo. É aqui que está o "Porquê" de quereres o que queres, de cresceres rumo ao que és.
Determina na próxima coluna a quem tu queres servir com a tua oferta, com a tua nova identidade. Ela será boa para ti e para quem mais? Como podem as pessoas que te rodeiam e cujas vidas tu tocas beneficiar-se com a tua nova identidade, com as tuas ações e aprendizados?
Visualiza claramente e escreve qual a contribuição que queres dar ao mundo.
Exemplos:
As grandes questões centrais deste exercício são: quem quero ser? Como o quero ser? E para que o quero ser?
As respostas a elas ajudam:
Escusado será dizer que o documento MIQ, apesar de sempre te servir como guia, como lembrança daquilo que te move, pode ser reajustado de acordo com a tua evolução e com as novas descobertas que fazes ao longo da jornada.
Ao terminares o documento MIQ, guarda-o num local onde esteja sempre acessível para que o possas ver, e as afirmações e propostas que te colocas a ti mesmo servir-te-ão de fonte de renovada inspiração.
Compromete-te com o teu MIQ, que é dizer, contigo mesmo.
Estabelece o amoroso compromisso contigo de fazeres tudo o que está ao teu alcance para que possas viver na identidade que a tua alma se sente chamada a viver e poderás sentir a tua vida mudar gradual, mas constantemente, sendo cada vez mais feliz e alinhada com a visão da tua alma.
Lembram-se do post sobre propósito de vida que inaugurou as postagens desse blog? Pois voltamos a falar sobre o assunto. Dessa vez, com uma meditação para ajudar você a compreender sua missão no mundo. Siga as orientações do post e ouça concentrado(a) à meditação, e você se encontrará e se encherá cada vez mais de abundância e felicidade!
Se não te amasse tanto, tão perdidamente, tão infinitamente, Se não soubesse quanto te amar me expande, Não saberia como amar-me, Não ...