sábado, 11 de março de 2023

Quatro passos para criar hábitos e emoções positivas

Introdução

passos
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No último post, falámos sobre como descobrir a nossa missão, ou o nosso propósito de vida, analisando de entre as nossas atividades, atuais ou futuras, aquelas que dão o contributo para a nossa felicidade e a dos outros. Usámos a abordagem "Perma", da Psicologia Positiva, a fim de enquadrar nos seus quatro pilares de bem-estar a descoberta do nosso propósito.
Hoje, falaremos um pouco sobre o primeiro destes pilares, o pensamento e as emoções positivas.
Muito se fala de pensamento positivo, de impactar pela positividade, e de como isso é importante.

Contudo, tenho encontrado ao longo do meu percurso pessoas que dizem: “Cris, isto é muito bom na teoria; mas, com tanta coisa negativa a passar-se na minha vida e no mundo, como posso aplicar isso na minha vida?". 

Ou então: "Eu penso positivo, procuro ter emoções e relações positivas, mas isso não tem resultado, pois continuo na mesma, a ter muitas coisas negativas a acontecer na minha vida”.

Esclarecimentos

joinha
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Seria, portanto, importante esclarecer duas coisas, antes de entrarmos nos passos práticos para criar positividade na nossa vida e mantê-la de uma forma o mais constante possível. Sim, porque seria bem ilusório pensar-se que a vida não tem desafios e momentos de contração e dor para quem vive a positividade.

Não se trata de receitas milagrosas para não sentir emoções contrativas, até porque, sem experienciar essas emoções, a evolução não aconteceria. Sim, até mesmo os mestres mais evoluídos de meditação, práticas espirituais e psicologia têm de passar por desafios e sentem tristeza, raiva, dor, frustração e ansiedades, como todo o ser humano!

Somos seres espirituais a viver uma experiência humana! E experiência humana envolve expansão e contração.
A questão da positividade consiste, dito de uma forma bem simplificada, em:

  1. sentir-se mais vezes positivo do que negativo, e
  2. mudar a forma como vemos algumas coisas, adotando uma visão positiva. Já lá vamos, a mais sobre isso nos passos práticos.

Segundo ponto a esclarecer: só "pensar" positivo não basta. Ou seja, pensar positivo é um processo mental, mas nós não temos apenas uma mente. Temos várias dimensões. O ser humano é composto por cinco dimensões: física, mental, alma, espiritual e energética.

Começar a pensar positivo é muito bom, pode ser o início do caminho; mas, para que este caminho se torne realmente eficaz, as nossas outras dimensões também têm de passar a sentir, pulsar e vibrar no positivo.

E, para que essa abordagem multidimensional possa acontecer, precisamos de trabalhar em aspetos que nos bloqueiam a dar e receber positividade nas cinco dimensões da nossa condição humana. Poderás ler mais sobre bloqueios em futuros posts deste blog, assim como nas sugestões para mais leitura que colocarei no final, e, obviamente, ao contactar-me pessoalmente!
Uma vez esclarecidos estes pontos, vou dar-te quatro dicas para que possas cultivar pensamento e emoções positivas no teu dia a dia; pois, sem sombra de dúvida, isso pode mudar a tua vida drasticamente para muito melhor!
 Porém, antes de entrar nas dicas, preciso de explicar por que razão a maioria de nós temos uma tendência tão imensa de ver com mais facilidade o negativo, e porque é tão importante inverter o processo.

Por que pensamos negativo?

representação de abrigos pré-históricos
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   Talvez já te tenhas perguntado: será que é normal eu focar tanto no que não é positivo? Sim, é normal. O ser humano tende a focar nos aspetos negativos da sua vida, e isto tem motivos que estão relacionados com as nossas estruturas arcaicas de sobrevivência.

Os nossos primeiríssimos antepassados, nos primórdios da humanidade, tinham de estar constantemente alertas, precaver-se contra ameaças constantes e palpáveis: perda de abrigo, ameaças por parte de animais e tribos inimigas, a busca e a preservação de alimento (caça, pesca, colheita).

Era necessário desenvolver estratégias para sobreviver, proteger-se, garantir a sobrevivência dos descendentes e, portanto, treinar a mente para prever sempre potenciais ameaças e perigos, arranjando formas de se defender, precaver, prevenir.
Embora tenhamos evoluído como espécie, e as nossas preocupações não sejam iguais às dos primeiros seres humanos, continuamos a ter que preservar a nossa sobrevivência, não apenas fisiológica, como também social, económica, ETC.

O nosso ego está ligado à nossa estrutura mais ancestral de sobrevivência. As suas preocupações centrais são: comida e manutenção das primeiras necessidades fisiológicas, Abrigo (casa/apartamento) e reprodução (sexualidade e reprodução).
O foco negativo que temos vem do nosso ego, que diz: a conjuntura atual pode ameaçar-te. Tens de assegurar-te que sempre manterás o teu abrigo, que não te faltará comida e conforto e que não percas a tua capacidade de te reproduzires. Reprodução pode ser literalmente ou pode também envolver o nosso legado no mundo.

Portanto, focamos por natureza a ameaça, o medo, a preocupação que algo venha a falhar.
Estamos à espreita de tudo que nos possa fazer ter que ficar em alerta, e procuramos maneiras de evitar as perdas, de prevenir as ameaças, de combater o que nos desiquilibra. Mas isso é errado? Claro que não!

Estas preocupações são totalmente legítimas e compreensíveis, e sim, temos de cuidar das nossas necessidades mais básicas. E sim, há ameaças reais à nossa volta e dentro de nós com as quais temos de lidar e as quais devemos contornar.

No entanto, e conforme referi acima, não temos apenas as dimensões física e mental e, segundo as leis universais que regem a parte espiritual e energética, estamos a prejudicar-nos profundamente se focarmos apenas nas ameaças e não nas oportunidades.

De acordo com alguns códigos energéticos que abordaremos mais profundamente noutra oportunidade, nós somos uma espécie de íman que atrai exatamente aquilo em que pomos o nosso principal foco.

Se temos medo, vamos atrair mais situações que nos provocam medo e pessoas que também têm medo. Se emoções como a ansiedade e a tristeza são predominantes no nosso pensamento, o nosso foco energético fará com que atraiamos cada vez mais emoções, pessoas e circunstâncias que provocam ainda mais tristeza, ansiedade e medo.

Por isso se faz tão importante a mudança de foco, e beneficiamos profundamente em treinar o pensamento e as relações positivas!

Como cultivar emoções e pensamentos positivos?

Pratica a gratidão 🙌

Gratidão é uma das emoções positivas mais poderosas que podemos desenvolver, e ela não passa apenas por agradecer a quem nos faz alguma gentileza ou um favor. Mais do que uma emoção, ela é uma forma de visão diferente que muda a perspectiva na qual percepcionamos o que está dentro de nós e à nossa volta.

Exemplos: eu posso acordar de manhã e sentir algo como “mais um dia de trabalho, sempre a fazer as mesmas coisas, a ir aos mesmos lugares, a ver as mesmas pessoas, estou farta disto!”.

Ou posso pensar de forma grata e sentir: “mais um dia em que acordo viva, me levanto saudável e com todas as minhas faculdades físicas, com juízo... Mais um dia em que estou em paz... no meu país não há guerra... tenho um trabalho, vejo as pessoas que amo, posso comunicar com elas livremente.”.
Gratidão consiste, portanto, em ver exatamente a mesma realidade, a tua realidade, mas sob o ângulo da perspectiva positiva, do que tens ao invés do que não tens, do que és ao invés do que não és, do que podes ao invés do que não podes.
Procura todos os dias 5 razões pelas quais te podes sentir grato. Escreve-as, enumera-as e reflete sobre elas.

Inicialmente podem parecer-te coisas irrisórias; mas, como sabes, estamos sob um constante bombardeamento de negatividade, nas redes sociais, na comunicação social, ETC., ouvimos e vemos constantemente relatos de situações que demonstram adversidades. Algumas delas afetam-nos, outras não nos afetam a nós, mas afetam outros e a nós não.

E, até mesmo dentro de uma situação que nos afeta, há sempre comparações de possibilidades em que a nossa situação está melhor que a de outrem.
Exemplo: tenho uma deficiência visual, mas o meu vizinho tem uma deficiência que lhe afeta a audição e a visão; ou: eu tenho frio, mas tenho aquecimento central em casa, ao passo que há pessoas que não têm sequer uma casa onde se podem aquecer.
Refletir sobre situações pelas quais podemos ser gratos vai ajudar a desenvolver o sentimento profundo de gratidão e, sem nos tornarmos alheios aos desafios, aprimoramos percepções positivas que, por sua vez, nos vão abrir um leque de mais emoções e experiências positivas!

Compaixão 💓

Uuui, Cris, não me digas que agora te vais pôr aqui a dissertar sobre dar a outra face quando alguém nos bate e sobre ter pena de toda a gente. Não, está descansado/a, não é sobre isso que vou dissertar. Apenas te direi que compaixão passa pela compreensão. Trata-se de empatizar, de pensar: que faria eu se estivesse nesse lugar?
A atitude compassiva gera empatia e muda a visão; pois, ao invés de julgar uma situação ou pessoa, podemos compreendê-la, relativizá-la e vê-la em proporções reais e humanas, ao invés de distorcidas pela lente da raiva e do julgamento.

Ao ser compassivo comigo próprio e com o mundo, não estou a justificar nem a julgar, estou apenas a observar e aceitar a experiência humana com tudo que ela tem de fragilizante e de fortalecedor, de luminoso e de sombrio, de expansivo e de contrativo, de perda e de aprendizado.

Mais do que uma emoção positiva, a compaixão é uma forma de visão que me humaniza e me permite ver que muita coisa que eu via como negativa não passava de uma projeção, um bloqueio, ou até mesmo uma ilusão de ótica.

Aprende a colocar limites 🔒

Conforme referido acima, nós podemos estar na mudança para adquirir um cultivo de emoções positivas, mas nem todos estão, e estamos sempre rodeados por coisas, notícias, pessoas e atitudes não positivas.

Claro, podes sempre optar por ir viver para um mosteiro ou uma ilha deserta; mas, na maioria dos casos, o que sucede é que temos de continuar na nossa sociedade e com essa influência; e, sim, é possível conviver com ela, cultivando o nosso Mindset positivo. Para isso, é necessário saber colocar limites.
Temos de ser responsáveis pela preservação do positivo em nós e por decidir quanto de não positivo deixamos entrar na nossa mente, corpo, espírito, alma e energia. Precisamos, portanto, de analisar muito bem os nossos hábitos e as nossas relações e, de acordo com as possibilidades, eliminar ou diminuir a sua influência sobre nós.

Existem relacionamentos tóxicos que temos de interromper ou, caso isso não seja viável, colocar limites nesses relacionamentos e processos. Agora podes dizer algo como: mau, Cris, não te estás a contradizer? Ainda agora escreveste sobre compaixão e que temos de ser compassivos com os outros e conosco mesmos, e agora falas de acabar com relações tóxicas?
Sim, e não há contradição nenhuma nisso. Eu posso ser compassiva, colocando limites.

Exemplo: tens uma amiga que sofreu um desgosto de amor e constantemente te liga para desabafar. Chora, queixa-se, conta todas as coisas negativas que sucederam sucessivas vezes, diz e pensa mal sobre tudo e todos. Posso ser compassiva com a situação dela, empatizar com a situação, pois já sofri desgostos de amor profundos; mas, ainda assim, posso colocar limites.

Posso e devo, pois será prejudicial para a minha saúde mental ouvir dia e noite as queixas e, se ela exige a minha constante presença, impedindo-me de me dedicar a outras coisas, eu tenho de colocar limites.
Caso o balanço da nossa amizade se torne mais negativo do que positivo, e só o pensar de falar com ela ao telefone já me dá medo da nova enchorrada de negatividade, então terei que, dentro da compaixão, afastar-me dessa amizade.
Portanto, aprender a colocar limites é uma prática altamente positiva, que te permite diminuir a influência de negatividade no teu campo energético, mental e até físico, e cultivar as atitudes e relações que te permitem elevar a frequência positiva de pensamento e vibração!

Descobre e põe em prática os teus dons! ✨

Sim, todos nós temos um ou vários dons, e pô-los em prática dá um alto contributo positivo à tua vida e à de todos com quem convives. Procura e frequenta espaços onde podes pôr em prática aquilo em que és bom! Se és bom a dançar, dança! Se és bom a cantar, canta, se tens queda para a arte, procura formas de te desenvolveres nela!

Mantém-te aberto a novas experiências dentro daquilo que gostas de fazer, supera os medos e bloqueios que te possam limitar e busca a convivência com pessoas e ambientes estimulantes dos teus dons!

Com isso, não apenas crias mananciais de emoções positivas e relacionamentos, como também estás a dar um contributo positivo ao mundo através das tuas capacidades, dos teus dons únicos, dos teus talentos e da tua essência que é única!

Além disso, o impacto positivo aumenta se puseres os teus dons a render financeiramente! Se é necessário trabalhar, por que não procurar trabalhar com aquilo de que realmente se gosta e cria engajamento?

Há sempre pessoas que querem e precisam exatamente daquilo que tu tens para oferecer, e tu tens formas de passar essa informação ou serviço que mais ninguém tem, mesmo que ofereçam serviços parecidos. O teu dom é único, pois ele é fruto das tuas experiências, da tua essência, vem a partir do teu código de alma, tem a tua marca, o teu ADN.
A manifestação dos teus dons ao mundo será o conjunto de todas as emoções e pensamentos positivos, e ao criares um impacto positivo no mundo, estarás a promover a tua ascensão a um nível de felicidade total!

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O poder do pensamento positivo;
Hermetismo;
Lei da atração;
O que é física quântica?

sábado, 4 de março de 2023

Propósito de vida: como posso saber qual é e se vivo de acordo com ele?

Uma das perguntas com as quais me deparo mais frequentemente ao longo da minha experiência de todas as fases da minha vida é: qual o meu propósito de vida? Será que estou a viver de acordo com ele?

A descoberta do propósito de vida, da missão de vida, do porquê de estarmos aqui e a demanda sobre “de onde viemos e para onde vamos” tem sido uma profunda preocupação dos seres humanos há Séculos, e elas deram origem à filosofia em todas as suas vertentes.

A possível subjetividade da questão

Talvez possa até ser subjetiva esta questão, pois cada pessoa vê o propósito de vida como algo distinto.

Para uns, será a busca da profissão certa, cuja descoberta se centra muito em descobrir as capacidades das pessoas e os seus comportamentos. Exemplo: tu falas vários idiomas, és assertivo, tens aptidões de comunicação, então poderias ser um bom professor/professora.

Para outros, a questão sobre o seu propósito de vida gira em torno da sua religião, da sua espiritualidade ou do ambiente cultural em que cresceu. Exemplos disso: Deus criou-me ou chamou-me para ser pai/mãe, ou para seguir o caminho do sacerdócio.

Ou então: pertenço a uma determinada casta (sociedades hindus ou algumas culturas africanas), então tenho de fazer o que está de acordo com a minha casta/posição social.

Ou ainda: o meu pai/avô tinha esta profissão, e o meu propósito de vida será dar seguimento ao trabalho deles, tomar conta da sua empresa, ETC.

Fatores externos

Todas estas formas de analisar o propósito de vida são consideradas como exteriores, ou seja, elas vêm de fora, da família, da sociedade, do estudo vocacional/comportamental.

Fatores internos

Contam também os chamados fatores internos: o que eu gosto de fazer? O que me motiva a fazer o que gosto de fazer? Qual o sentido por trás do que gosto de fazer, e para quê/quem o quero fazer? 

Situações conflitantes

Os fatores interiores e exteriores podem por vezes entrar em conflito.

Exemplos: o estudo vocacional que fiz indica que eu tenho tudo para ser uma excelente gestora de empresas; mas, na verdade, o que eu gosto mesmo é de cuidar de pessoas.

Ou: gostaria de estudar medicina veterinária e cuidar de animais, mas o meu pai tem uma empresa de construção civil, e eu até gosto de ajudá-lo nesse trabalho, mas... gostaria de cuidar de animais porque me preocupo com o bem-estar deles e me fascina entender como funcionam os seus organismos.

São estes exemplos de como aquilo que dá sentido à minha vida pode entrar em conflito com o que esperam de mim.

Além disso, a vocação ou propósito de vida envolve aspetos que não são do fóro profissional. Passa também por assuntos relacionais. Exemplos: terei “Vocação” para casar-me ou para ficar solteiro? Tenho "vocação" para ser pai/mãe? Que espécie de amiga ou amigo estarei "destinado" a ser?

Posso sentir que tenho "Vocação" para viver numa união a dois com outra pessoa. Mas se a minha vida amorosa tem sido difícil e eu não encontro "A pessoa certa", estarei equivocado e então o meu propósito não é viver uma relação feliz?

Já percebemos então que a pergunta "Qual é a minha missão, o meu propósito de vida?" pode ter múltiplas respostas que frequentemente podem ser conflitantes entre si, dependendo dos fatores envolvidos, das diferentes formas de análise e até mesmo de quem ajuda nessa busca.

Exemplo: o professor pode ter uma opinião totalmente diferente do pai. O psicanalista pode dar-te respostas diferentes que as que te daria o pastor ou o guia espiritual da tua comunidade religiosa. E dentro da tua própria alma, mente e espírito, há respostas diferentes que variam conforme a fase da vida, a idade, o estado de espírito, as condições externas, ETC.

Haverá então uma resposta para esta pergunta? E haverá modos certos ou errados de descobrir qual o nosso propósito de vida?

Eu diria que todos os métodos de busca são válidos e que se podem até mesmo completar entre si.

Podem também ser de grande importância as opiniões e partilhas de pessoas que nos ajudam nesta busca, pois cada pessoa terá perspetivas diferentes.

No entanto, a primeira pessoa que deves consultar nessa empreitada és tu mesma, e uma das metodologias que me faz mais sentido é a psicologia positiva e os seus pilares da felicidade.

Pôr em prática este conjunto de cinco pilares pode não só levar-te a compreender qual é o teu propósito de vida, como também ajudar-te a perceber que a identidade é algo flexível, e que o teu propósito de vida pode ter uma essência, mas também pode passar por mudanças e alterações de acordo com as mudanças da tua identidade ao longo do percurso da vida.

Os pilares da felicidade

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A psicologia positiva foi desenvolvida como um conjunto de métodos e práticas que visam levar as pessoas a altos níveis de felicidade multidimensional.

Na psicologia positiva atual, trabalha-se com os pilares que têm a sigla "Perma" e passarei a resumir de forma simples e breve as letras desta sigla e o que elas querem dizer.

•P: positive thinking (pensamento positivo);

•e: engajamento (compromisso com o que fazemos, amar o que fazemos);

•r: relacionamentos positivos;

•m: meaning (significado);

•a: accomplishment (Realizações).

Muito há que dizer sobre estes pilares e a forma como eles são utilizados e trabalhados em várias áreas, inclusivamente na motivação de equipas de trabalho. Mas para mim, aqui neste artigo, conta o trabalho dos mesmos na descoberta da missão e propósito de vida.

Portanto...

•pensamento positivo - aquilo que queres ser/fazer na vida é propício para te criar emoções e pensamentos positivos? Descobre o que te dá pensamentos e emoções positivas!  (falaremos mais sobre positividade futuramente neste blog, assim como dos outros pilares).

•Engajamento - aquilo que queres fazer/ser motiva-te, sentes paixão por isso, poderias estar a fazer isso o dia todo sem que te sentisses exausto, dá-te prazer? Descobre o que te faz sentir engajado!

•Relacionamento positivo - com toda a certeza, a tua missão de vida passa por teres relacionamentos felizes que acrescentam valor à tua vida (amizades, amores, relações familiares, relações laborais). Constrói e preserva os relacionamentos positivos!

•Significado - o que tu fazes e és tem um significado. Fazemos tudo que fazemos por uma razão, ou várias razões. O que significa para ti aquilo que fazes? Descobre tudo o que sentes que te faz contribuir para algo, para um mundo melhor, para uma humanidade melhor, para um ambiente melhor... enfim... aquilo que faz com que te levantes da cama todos os dias!

•Realização - pensa naquela sensação de missão cumprida e o que ela te faz sentir. Quando realizas pequenos objetivos na tua missão de vida, sentes-te assim... com a sensação de realização (eu consegui concretizar este objetivo, obter este resultado, lançar esta ideia, fazer este negócio). Materializei o meu sonho.

Descobre tudo aquilo que te faz estar com mais permanência a trabalhar nestes pilares que levam ao patamar seguinte de felicidade.

Saberás que encontraste o teu propósito de vida quando encontrares as atividades e o estilo de vida nos quais podes aprimorar-te permanentemente nestes pilares.

Se tudo o que fizeres contribuir em cada dia para alcançares mais um patamar de bem-estar teu e das pessoas que te rodeiam e com as quais interages, saberás que estás a viver de acordo com o teu propósito de vida, e encontrarás as ferramentas necessárias para superar desafios e avançar mesmo quando há situações conflitantes dentro de ti e no teu entorno.

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